Polícia

Quadrilha envolvida na venda de vinhos tem fortuna e R$ 20 milhões em carros de luxo; saiba detalhes

Imagem Quadrilha envolvida na venda de vinhos tem fortuna e R$ 20 milhões em carros de luxo; saiba detalhes
Segundo a PF, a quadrilha teve o sequestro de 113 veículos de luxo e 30 imóveis  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/12/2023, às 11h08   Cadastrado por Bernardo Rego


FacebookTwitterWhatsApp

A Polícia Federal (PF) deflagrou um megaoperação, na última quinta-feira (30), contra quadrilha que atuava no descaminho de bebidas alcoólicas de origem estrangeira. A PF apreendeu cifras milionárias . De acordo com a corporação, o bando teve o sequestro de 113 veículos de luxo e 30 imóveis, com avaliação estimada em R$ 20 milhões.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp


Dentre os 50 mandados de busca a apreensão cumpridos nas cidades de Venâncio Aires, Lajeado, Estrela, Cruzeiro do Sul, Aceguá, Bagé, Jaguarão, Pelotas, Morro Redondo, nas cidades paulistas de São Paulo e Tarumã, na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e em Belo Horizonte, em Minas Gerais, os investigadores também localizaram R$ 2.114.525,88 em espécie.


Nos endereços, havia grande quantidade de bebidas importadas. Ao todo  quatro pessoas foram presas, entre eles, o principal investigado, flagrado em Belo Horizonte.


A ação, batizada de Operação Afluência, indica que o grupo criminoso age de forma estruturada ao menos desde janeiro de 2019, tendo movimentado mais de R$ 62 milhões com a venda das bebidas ilegais.


Destilados e vinhos


O núcleo da organização criminosa está estabelecido na região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, tendo como principal atividade ilícita o descaminho de bebidas destiladas e vinhos, introduzidos ilegalmente em território nacional através das fronteiras com a Argentina (vinhos) e Uruguai (destilados).


O grupo criminoso contava com a participação de fornecedores e intermediários para aquisição dos produtos diretamente com os proprietários de free shops uruguaios ou das lojas de vinhos argentinas. O pagamento era realizado em dinheiro ou mediante utilização de “doleiros”.


Para receber os valores pela venda das mercadorias, a organização criminosa valia-se de contas tituladas por dezenas de pessoas físicas e jurídicas (“laranjas”), como concessionárias e locadoras de veículos, construtoras, postos de combustíveis e do ramo de cigarros. Os proprietários dessas empresas “misturavam” os recursos ilícitos, mesclando-os com recursos de origem legítima de suas empresas.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp