Polícia
Publicado em 03/02/2023, às 18h55 José Ivan Neto
Alexander Augusto de Almeida, empresário de 49 anos, está sendo investigado em inquérito policial por suposta lavagem de dinheiro e ocultação de bens pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo.
O empresário ficou conhecido como "rei do camarote" há 10 anos, após revelar em uma entrevista para a revista "Veja São Paulo", que gastava até R$ 50 mil por balada e seguia os "10 mandamentos".
O caso
De acordo com informações apuradas pelo portal G1, a polícia, ao realizar buscas contra o ex-sócio do "rei do camarote", Antônio Vinicius, por lavagem de dinheiro, encontrou um documento sobre um condomínio de galpões que está no nome de Alexander. O tamanho do condomínio de galpões chamou a atenção da corporação, e o empresário começou a ser investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.
A defesa de Alexander declarou que os "recursos são de origem lícita". O ex-sócio, que estava sendo investigado, foi preso nesta quinta-feira (2), suspeito de homicídios no crime organizado. Ainda segundo o portal, a área comprada pelo "rei do camarote" pertencia a uma empresa que Antônio Vinicius foi vendedor e chegou a ser gerente.
A empresa vendeu todo o condomínio para o "rei do camarote". Em depoimento à polícia, Alexander informou que já havia investido nas obras cerca de R$ 12 milhões sozinho e negou que Antônio Vinicius tenha participado de forma direta ou indireta da negociação. Além disso, o empresário esclareceu à polícia que conhecia Antônio Vinicius desde a juventude, e estreitaram os laços quando o acusado trabalhou na imobiliária e quando eles foram sócios enquanto fundaram uma farmácia.
Prisão por execução
Antônio Vinicius, ex-sócio do "rei do camarote", teve a prisão preventiva decretada na terça-feira (31), e foi preso nesta quinta (2), em um hotel na Bahia pela morte de Anselmo Santa Fausta (conhecido como Cara Preta) e do motorista dele, Antônio Corona Neto, que morreram em 2021, no Tatuapé. Este caso não possui relação com Alexander.
Na ocasião, policiais do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), através da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) e com o apoio da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Ilhéus), encontraram o empresário.
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