Polícia
Reprodução/Record BahiaPublicado em 20/11/2023, às 13h21 Nilson Marinho
O homem mencionado na investigação da morte da cantora gospel Sara Mariano, acusado de receber R$ 200 para não revelar o plano do crime, deu sua versão nesta segunda-feira (20). Em uma entrevista à Record Bahia, o músico Davi Oliveira afirmou que se encontrou com o bispo Zadoque, responsável por esfaquear Sara, no dia do homicídio. No entanto, ele negou ter conhecimento prévio do crime.
Davi Oliveira foi citado no depoimento de Victor Gabriel de Oliveira, que confessou ter recebido R$ 500 por segurar Sara para que Zadoque a matasse. Davi, segundo Victor, não participou diretamente do crime, mas teria recebido R$ 200 para não revelar o plano às autoridades.
O músico explicou que o encontro com o bispo na casa dele era para discutir sobre um evento religioso. Ele enfatizou que em nenhum momento foi chamado para participar da morte da cantora gospel. Sobre os R$ 200, Davi alegou que foi um empréstimo, pois estava passando por dificuldades financeiras.
"Minha esposa e alguns amigos podem confirmar que os R$ 200 foram emprestados. Minha esposa estava com uma ferida na perna, eu estava desempregado e tenho uma filha especial. Zadoque disse que, como meu amigo, iria me emprestar para que eu pagasse depois", disse Davi.
O músico também relatou que durante o suposto encontro para discutir o evento religioso, Zadoque estava nervoso e, em um momento, afirmou que o marido de Sara, Ederlan Mariano, teria planejado a morte da esposa. No entanto, Zadoque não mencionou ser o responsável por colocar o plano em prática, mas ameaçou Davi e sua família.
"Ele estava nervoso, mas não disse que participou do crime. Começou a falar que Ederlan mandou matar a esposa e, nesse momento, começou a me ameaçar, assim como à minha família. Disse que, se eu dedurasse, iria me matar", completou Davi.
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