Polícia
Publicado em 08/11/2022, às 09h10 Cadastrada por Nilson Marinho
O oficial baiano da Aeronáutica, Ricardo Mendes de Sena, de 48 anos, morto num suposto latrocínio na segunda-feira (8) em Campinas, interior de São Paulo, morava há dois anos em Brasília. Antes de ser transferido para a capital federal, ele vivia com a esposa e os três filhos em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A intenção da família era que todos pudessem viver juntos novamente, por isso, as passagens dos familiares já estavam compradas. Todos viajariam para Brasília na tarde de segunda.
O oficial estava no interior de São Paulo para fazer um curso e seguia em direção ao Aeroporto Internacional de Viracopos quando o carro onde estava foi fechado por um outro veículo com duas pessoas a bordo. Os suspeitos desceram do automóvel, atiraram contra ele, antes de levar uma maleta com os seus pertences. A suspeita é que o baiano tenha sido vítima de um latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
Sena estava na companhia de um motorista contratado para levá-lo de um hotel até o embarque, onde pegaria um voo com destino a Brasília. O motorista do carro se feriu de raspão no rosto e, mesmo ferido, conseguiu dirigir até uma base da Polícia Militar que fica no aeroporto para pedir ajuda. Já o militar foi baleado na nuca.
“Até agora não dá para acreditar, parece um pesadelo, meu marido era uma pessoa que tinha o prazer de viver, muito prazer naquilo que fazia. Estamos sem chão porque tínhamos muito o que viver [...] Ele estava eufórico e feliz porque viajaríamos para morar juntos”, contou a esposa da vítima, a funcionária pública Sandra Félix, em entrevista à TV Record Itapoan.
Há 15 dias, o oficial baiano esteve em Simões Filho. Ele viajava para Bahia sempre que tinha alguma folga. Além de oficial da Aeronáutica, Sena também era músico formado na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (EMUS) e já havia participado da Orquestra Sinfônica do estado (Osba). Atualmente, ele era tubista das Forças Armadas.
Em nota, a Escola de Música lamentou a morte do ex-aluno. “Ricardo foi vinculado ao curso de Instrumento da EMUS, onde se graduou em 2009, deixou amigos e colegas em sua trajetória. Em nome de toda a comunidade da EMUS, enviamos os nossos sentimentos à família e aos amigos de Ricardo, na esperança de encontrem alento e força nesse momento tão triste”, diz trecho do comunicado.
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