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SUMIÇO EM PIRAJÁ: Advogado diz não saber onde está dono de ferro-velho: "Não sei o paradeiro"

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Advogado afirmou que ainda é precipitado fazer qualquer juízo sobre o caso  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Record Bahia
Matheus Simoni

por Matheus Simoni

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Publicado em 13/11/2024, às 13h22



O advogado de Marcelo Batista da Silva, dono do ferro-velho no bairro de Pirajá, disse não saber onde está o homem, que é acusado de envolvimento no desaparecimento Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Silva Muniz, de 25.

Eles trabalhavam no local, que pertencia a Marcelo e desapareceram no dia 4 de novembro. No sábado (9), a Justiça da Bahia decretou a prisão preventiva do dono do estabelecimento, considerado suspeito de envolvimento no sumiço. Desde então, ele é procurado.


"Não sei qual o paradeiro dele ainda. Não sei onde ele está. Com ele eu não tenho falado, tenho falado com os familiares dele diariamente. Estamos aguardando a conclusão do inquérito e da perícia para tomar uma decisão sobre a apresentação dele. É interesse da defesa a elucidação de todos os fatos", declarou o advogado Júnior Magnavita, em entrevista ao Balanço Geral, da Record Bahia, nesta quarta-feira (13).


"Estou aguardando a perícia. O carro foi encontrado, mas estou aguardando. Não tenho prova ou resultado do laudo que está sendo realizado pela polícia", afirmou o defensor. Ainda segundo ele, diante do status de foragido, a investigação aponta que Marcelo teria promovido a execução dos dois trabalhadores. "É uma situação bem delicada, temos que aguardar toda a apuração para ver, mas qualquer juízo que for feito antes da conclusão do inquérito é precipitado", apontou.


O advogado acompanhou a ida de um homem, identificado como Léo Mendes, à Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), para esclarecer imagens do prédio de Marcelo. Registros de câmeras no dia do sumiço dos trabalhadores mostram Marcelo saindo do prédio, mas sem retornar. Depois, o empresário autoriza duas pessoas, identificadas como Hellen e Léo, que teriam um organizado uma mala e a outra buscado, respectivamente. Sobre a bagagem, Magnavita explicou que pertence ao próprio Léo.


"Eu acredito na inocência do Léo sim. O que ele afirma é que ele não tinha conhecimento de nada, é uma pessoa de bem e que não se envolve com questões delituosas. Não posso afirmar nada, temos que aguardar a conclusão do inquérito", afirmou.

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