Polícia

VÍDEO: Amigo do jovem morto no Nordeste de Amaralina denuncia: "Marcelo morreu com a mão pra cima"

Reprodução/Arquivo pessoal
Alexandre, irmão da vítima que morreu após uma operação policial, desabafou durante a manifestação que ocorreu nesta quarta (28)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Arquivo pessoal

Publicado em 28/12/2022, às 20h53 - Atualizado às 20h59   José Ivan Neto


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Alexandre, amigo de Marcelo, jovem que foi morto após ter sido baleado em uma ação policial no bairro Nordeste de Amaralina, em Salvador, está na manifestação que ocorre nesta quarta-feira (28), em Salvador. O parente denunciou que a morte da vítima, que foi baleado na véspera do Natal (24), foi em decorrência da violência policial

Manifestantes foram vistos saindo do Nordeste de Amaralina e indo em direção à avenida principal da Amaralina, onde está acontecendo o protesto. O ato é uma manifestação contra a morte de Marcelo e de Adeilton, 34 anos, que saiu ferido após sofrer os disparos durante uma ação policial.  

Marcelo não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta quarta-feira (28). Alexandre, ao ser questionado sobre o que gerou o protesto, respondeu que a morte do irmão não será mais uma estatística. 

“A gente está protestando pela vida do meu irmão. Não vou falar como ele era, porque uma altura dessa, todo mundo já sabe, o menino alegre que ele era, uma pessoa de bem. O sonho que ele tinha era ser jogador de futebol”, desabafou. 

“A gente está aqui protestando porque a gente não vai deixar o Marcelo ser mais um menino Joel. A gente quer justiça. Marcelo morreu com a mão pra cima. Os policias chegaram atirando, quando eles chegaram, Marcelo já estava com a mão para cima, rendido”, relembrou o irmão da vítima. 

A mãe de Marcelo, Ivone, afirmou ao Programa Balanço Geral, da Record TV Itapoan, que os agentes da polícia, no fatídico dia, entraram na localidade em busca de outras pessoas e sairam distribuindo tiros "em quem eles viam pela frente". A senhora, ao sair de casa após ouvir o som dos disparos, encontrou o filho baleado e os policiais barrando a passagem de amigos e parentes para prestar socorro. 

Em nota, a Polícia Militar afirmou que a Corregedoria Geral já iniciou um processo de investigação para apurar as circunstâncias da ocorrência atendida pela Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp Atlântico no último sábado (24), no Nordeste de Amaralina.

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