Política

Em Seul, Aleluia critica submissão da atual política externa brasileira

Imagem Em Seul, Aleluia critica submissão da atual política externa brasileira
Aleluia diz que esquerda latino-americana se perpetua no poder atacando instituições democráticas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/11/2014, às 15h21   David Mendes (Twitter: @__davidmendes)


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O presidente do Democratas na Bahia e deputado federal eleito José Carlos Aleluia defendeu nesta quinta-feira (20), durante um encontro com líderes da União Internacional Democrata (IDU), em Seul, na Coreia do Sul, ser preciso denunciar o que chamou de "submissão da atual política externa brasileira a preceitos ideológicos firmados entre partidos de esquerda da América Latina através do Foro de São Paulo”.

O democrata foi o representante brasileiro no evento que reúne mais de 60 partidos de todos os continentes e que contou com a participação da presidente sul-coreana Park Geun-hye. O político fez uma exposição do atual cenário brasileiro criticando o que considera a "subjugação da política externa a interesses ideológicos do PT".

“A influência deste grupo sobre os representantes da esquerda latino-americana que se perpetuam no poder atacando as instituições democráticas de nossa região é motivo de preocupação internacional. No Brasil, transformaram nossa outrora respeitada diplomacia em um instrumento a serviço, não mais do Estado, mas de uma política partidária e ideológica do partido que está no poder”.

Aleluia expôs um vídeo do ex-ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, onde ele admite que a atual orientação do Itamaraty é pautada por interesse partidários. Ele também citou casos recentes, como a omissão do órgão frente à entrada anônima de um ministro venezuelano para firmar acordos com o Movimento dos Sem Terra (MST) com o intuito de “estabelecer a revolução socialista”.

Durante a exposição, o democrata também ressaltou o ressurgimento da oposição brasileira após as eleições e as recentes derrotas que o Congresso Nacional tem imposto a Dilma como sinais de resistência às intenções antidemocráticas do PT no Executivo.

“Estamos resistindo à intenção de fazer de nosso parlamento um anexo do Poder Executivo. A nossa oposição está mais qualificada e mobilizada, as pessoas estão indo às ruas, estão debatendo nas redes sociais. Não vamos deixar que transformem o Brasil em uma república bolivariana”, afirmou.

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