Política

Relator da CCJ é contra recurso apresentado por Luiz Argôlo

Publicado em 12/12/2014, às 07h45   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Se depender do deputado Valtenir Pereira (PROS-MT), o ainda deputado federal Luiz Argôlo (SD), Bebê Jhonson como era tratado pelo doleiro Alberto Yousseff, ficará longe do Congresso Nacional nos próximos quatro anos. 
Por sorte, o parlamentar baiano não foi reeleito nas eleições deste ano, mas se tornou suplente e poderá, eventualmente, assumir novamente o cargo na próxima legislatura, caso a Câmara não casse seu mandato por quebra de decoro parlamentar. 
O Conselho de Ética já aprovou à cassação do mandato de Argôlo, mas a defesa do político protocolou pedido de anulação junto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes que a perda de mandato seja analisada pelo plenário da Casa. 
Conforme reportagem do portal G1, a previsão é que o parecer de Valtenir Pereira, relator do recurso na CCJ, seja lido e votado na próxima terça (16). Se o pedido for rejeitado pela Comissão, o processo de cassação segue para o veredicto dos colegas de parlamento em plenário. Nesta terça (10), o deputado petista André Vargas foi expulso do parlamento após aprovação de sua cassação pela maioria dos parlamentares. 
Com a proximidade do recesso parlamentar, que começa a partir do dia 23 de dezembro, é possível que não haja tempo de o processo de cassação ser concluído e Argôlo pode até sonhar ou trabalhar junto aos seus parceiros governistas baianos para retornar ao Congresso no próximo ano.
É sempre bom lembrar que Argôlo responde por quebra de decoro parlamentar por conta do seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos da Petrobras que pode ter lesado os cofres públicos em R$ 10 bilhões.
Publicada no dia 11 de dezembro de 2014, às 17h57

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