Política

Petrobras: do prejuízo bilionário à perda de credibilidade

Publicado em 22/12/2014, às 09h50   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Os prejuízos da maior estatal brasileira, causados pelos desvios de dinheiro público, não passam despercebidos nos últimos dias. As ações da Petrobras despencaram tanto nos últimos dias que já se falam em ‘fundo do poço’. A Revista Veja desta semana apontam para os milhares de investidores que se preocupam com a queda ainda maior das ações. No auge da estatal, os papeis chegaram a custar R$ 55 e hoje não passam de R$ 10.

Há ainda a preocupação no preço do barril do petróleo teve o menor valor em cinco anos e meio. Sem contar com o dólar que teve sua maior cotação nos últimos 10 anos, chegando a R$ 2,70. A dívida da Petrobras aumentou em R$ 68 bilhões, passando para R$ 261 bilhões. Com a revelação de que essa dívida pode ser ainda maior aterroriza os investidores e fragiliza os investimentos da estatal.

Entretanto, segundo a publicação, a Petrobras não chegará ao ‘fundo do poço’. Mesmo com a desconfiança dos investidores que temem o mesmo fim que a OGX, de Eike Batista, não resiste à analise dos números e das informações disponíveis. A estatal possui uma grande operação de exploração, produção e venda do petróleo e derivados que não deverá ser abalada.

A Petrobras é uma das 15 maiores companhias do mundo no setor, com produção média equivalente a 2,4 milhões de barris de petróleo e gás natural. Em ativos, a estatal brasileira é a quinta maior do setor no mundo. Com este tamanho, na dificuldade, ela poderá vender propriedades, como refinarias ou o direito de exploração de reservas para levantar recursos.

Apesar do fluxo de caixa negativo, a empresa possui R$ 62 bilhões nos cofres podendo honrar R$ 33 bilhões em dívidas até o fim do ano que vem. É um relação considerada por especialistas não tão saudável, mas que não se torna uma situação de fora do controle.

Tomando fôlego

A Petrobras vai adotar uma serie de medidas a partir do ano que vem para recuperar o fôlego. Dentre elas estão reduzir os investimentos, antecipar recebimentos e manter ou manter o preço dos produtos. A estratégia é voltar ter fluxo de caixa positivo. Vale ressaltar que a Petrobras tem o respaldo financeiro do governo, que é sei principal acionista.

Publicada no dia 21 de dezembro de 2014, às 15h28

Classificação Indicativa: Livre

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