Política
Publicado em 23/12/2014, às 06h00 Cintia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)
Presidente de comissão instalada para investigar denúncias de irregularidades nos contratos ‘por pequenos serviços’ na Petrobras, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) afirma que teve entre 10 e 15 dias para apurar, juntamente com outros quatro executivos, as denúncias formuladas por Venina Velosa, ex-gerente da Petrobras, ao então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli.
Ontem, durante o fantástico Venina reafirmou que havia informado a Gabrielli sobre as irregularidades e ele designou comissão para investigar o caso.
Sem falar valores, Rosemberg disse ao Bocão News que a comissão detectou irregularidades em três áreas e encaminhou relatório para o gabinete da presidência da Petrobras pedindo que fossem tomadas "medidas disciplinares". “Detectamos que houve pagamentos excessivos por pequenos serviços, vimos também que o gestor ultrapassou o limite de competência e o limite orçamentário”, assinalou Rosemberg. As denúncias foram feitas por Venina em 2008.
O gestor em questão é Geovanni de Moraes, ex-diretor da área de comunicação. Ele chegou a ser demitido, mas, segundo matéria do Valor Econômico, uma licença médica impediu que ele fosse desligado imediatamente, ficando mais quatro anos na empresa.
A comissão presidida por Rosemberg foi composta por representantes da auditoria, do jurídico, da diretoria de abastecimento e gerente de crise da Petrobras.
A documentação com as denúncias da gerente, afastada desde novembro, foi entregue ao Ministério Público, que investiga o escândalo de corrupção na Petrobras e que resultou na Operação Lava Jato.
Publicada no dia 22 de dezembro de 2014, às 9h30
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