Política

Investigação da Operação Lava Jato pode atrasar obras da Olimpíada de 2016

Publicado em 24/12/2014, às 17h26   Redação Bocão News (Twitter: @BocaoNews)


FacebookTwitterWhatsApp

As empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, que apura o esquema de corrupção na Petrobras, preocupam autoridades e outros organizadores da Olimpíada de 2016. Com executivos investigados e alguns presos, empresas como Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e OAS são responsáveis por algumas das principais obras de infraestrutura e de construção ou reforma dos locais receberão a competição. 
Para os organizadores, o temor é de que as construtoras enfrentem dificuldade em obter crédito nos bancos e, com isso, as obras sofram atrasos ou até interrupção - em casos extremos a Justiça pode decretar bloqueio de conta das empresas, e não apenas dos executivos.  
Na prefeitura do Rio, as atenções estão voltadas principalmente para o Parque Deodoro, na zona oeste, onde a maior parte das obras está sob responsabilidade da Queiroz Galvão. Um forte impacto financeiro na construtora comprometeria seriamente o andamento das obras, que tiveram o processo de licitação mais atrasado por causa das indefinições sobre o contratante.
A grande apreensão no momento é relacionada a como conciliar a realização dos Jogos com o cotidiano da cidade, em especial na área de transporte. A prefeitura tenta negociar com o Comitê Olímpico Internacional (COI) exigências que considera exageradas. Uma delas é com os corredores exclusivos para a chamada Família Olímpica (atletas, delegações, autoridades, convidados). Representantes da prefeitura dizem que, se forem criados todos os corredores pedidos pelo COI, o trânsito na cidade se tornará caótico.
Fonte: Estadão.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp