Política

Aécio diz que Dilma trai novamente compromissos assumidos com eleitores

Publicado em 30/12/2014, às 18h54   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, fez duras críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) por enviar a Medida Provisória (MP) encaminhada nesta terça-feira (30) ao Congresso Nacional que reduz direitos do trabalhador e da previdência.

O governo federal anunciou nesta segunda (29) corte nos gastos no segundo mandato da petista e atinge direitos trabalhistas, com restrições no acesso a seguro-desemprego, abono salarial (PIS) e auxílio-doença, além de uma minirreforma na Previdência Social, com mudanças nas regras das pensões.

Segundo cálculos do futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o pacote vai gerar uma economia de R$ 18 bilhões por ano, a partir de 2015, equivalente a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) - conjunto de bens e serviços produzidos no país.

“No apagar das luzes do seu primeiro mandato, que termina de forma melancólica, a presidente Dilma Rousseff trai novamente os compromissos assumidos com seus eleitores e anuncia novas e duras medidas que, na campanha eleitoral, garantiu que não iria tomar: reduz direitos dos trabalhadores e dificulta o acesso dos estudantes brasileiros ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)”, afirmou o tucano.

Segundo Aécio Neves, sindicalistas já denunciam as perdas para os trabalhadores e a forma considerada “unilateral e autoritária” com que as medidas foram tomadas, sem diálogo com as Centrais Sindicais.

“A presidente, que já havia rompido outros compromissos assumidos com os brasileiros que acreditaram em suas promessas e a honraram com seu voto, faz agora o impensável: coloca em prática as suas medidas impopulares, prejudicando aqueles que deveriam ser alvo da defesa intransigente do seu governo: os trabalhadores e os estudantes”, condenou.

O candidato derrotado no segundo turno das eleições presidenciais deste ano disse ainda que na campanha eleitoral, a então candidata Dilma disse que não mudaria os direitos dos trabalhadores “nem que a vaca tussa”. “Mudou. A cada nova medida anunciada vai ficando ainda mais claro que foi a mentira quem venceu as últimas eleições”, criticou.

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