O líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara Federal, Eduardo Cunha, afirmou em entrevista à rádio Metrópole na manhã dessa segunda-feira (12) que é “inevitável” uma candidatura peemedebista à presidência da República em 2018 e que isso não ocorreu em 2014 por respeito a Michel Temer, então vice na chapa da presidente Dilma Rousseff que foi reeleita.
Já o deputado baiano, Lúcio Vieira Lima (PMDB), foi cauteloso ao ser abordado sobre o assunto. Um dos nomes cotado para substituir Cunha na liderança da bancada do PMDB na Câmara, o parlamentar disse achar difícil construir uma candidatura própria no cenário onde o PT, segundo ele, tem projeto hegemônico.
“Eu gostaria muito, desejo muito, mas acho até certo ponto difícil. Porque só tem candidatura de oposição ou de governo. De oposição não dá, porque o PMDB está no governo indicando ministro e tudo, não vai ser. E candidatura de governo, o PT não abre nem pra o trem”, brincou.
“O PT tem um projeto hegemônico e não vai apoiar um candidato do PMDB. Eu não me animo muito. Embora torça e ache fundamental ter uma candidatura, mas é difícil”, afirmou ao Bocão News.
