Política

Wagner admite conversa com OAS, mas nega encontro com filha do dono da UTC

Publicado em 02/02/2015, às 17h59   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)



Após veículos de imprensa noticiarem encontro do ministro da Defesa, Jaques Wagner, com diretores da OAS e com a filha do dono da UTC, o ex-governador da Bahia, através de nota oficial, deu a sua versão dos fatos. O petista admitiu encontro com a direção da OAS, mas negou ter se reunido com a advogada Patricia, filha de Ricardo Pessoa, da construtora UTC.
Apesar de confirmar o encontro, Wagner, arrolado como testemunha de Defesa do empreiteiro da UTC, nega que tenha recebido alguma recomendação na reunião.
“Mantive conversa com a direção da empresa OAS sobre as atividades do Consórcio Estaleiro Paraguaçu, situado em Maragojipe (BA), que, nas últimas semanas, teria demitido trabalhadores, diferentemente daquilo que foi noticiado na referida revista”, afirmou o ministro, em nota.
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela “Operação Lava Jato”, deu um prazo de cinco dias para a defesa do dono da UTC, Ricardo Pessoa, esclarecer os motivos de ter incluído como suas testemunhas de defesa diversos políticos, entre eles o ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) e o deputado federal baiano Jutahy Júnior (PSDB).
Além de Wagner e Jutahy, o tesoureiro da campanha de Lula em 2006, José de Filippi Júnior, o deputado e candidato à Presidência da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP), o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, os deputados federais Paulinho da Força (SD-SP) e Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), e o ex-deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP).
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