Política

Sem citar ACM Neto, Geddel se coloca como alternativa em 2018

Publicado em 04/02/2015, às 09h04   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)


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A julgar pelas declarações do presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, na manhã desta quarta-feira (4), pode haver um racha na relação entre seu partido e o DEM na Bahia. Em entrevista a rádio Metrópole, o peemedebista disse que depois do Carnaval vai viajar pelo interior como foco no fortalecimento do partido com vistas a disputa ao governo do Estado. “(...) não abro mão da militância política, vou fortalecer o partido e me colocar mais uma vez como alternativa eleitoral em 2018”.

Há que se lembrar que Geddel chegou a ser escolhido o candidato ao Palácio de Ondina em 2014, mas na prorrogação do segundo tempo, o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) optou por colocar Paulo Souto.

Com Neto disputando o governo em 2018, resta saber se Geddel topará mais uma vez ser coadjuvante e abrir mão pela segunda vez para um demista.

Durante a entrevista, Geddel disse que está em Brasília há dez dias. Foi para ajudar a articulação na candidatura de Eduardo Cunha, eleito no domingo presidente da Câmara Federal, mas negou que terá algum cargo formal.  “Recebi um telefonema dele para ajudar, mas não preciso estar numa assessoria formal”, afirmou Geddel.

Para o peedembista, crítico ferrenho da presidente Dilma Rousseff, a vitória de Eduardo Cunha não vai representar uma pedra no sapato do governo federal. “Ele não será uma pedra no sapato da presidente Dilma. Eduardo terá o papel de dar posição àqueles que divergem, vai fazer um bom debate. A Casa tem que estar atenta à opinião pública, não pode passar por cima", disse.

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