Política

“Ponte Salvador-Itaparica fica pronta em 3 ou 4 anos”

Imagem “Ponte Salvador-Itaparica fica pronta em 3 ou 4 anos”
Previsão foi revelada pelo chefe da Agecom em entrevista ao Se Liga Bocão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/04/2011, às 19h26   Daniel Pinto


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O chefe da Assessoria Geral de Comunicação do Estado (Agecom), Robinson Almeida, foi entrevistado nesta segunda (11) no Se Liga Bocão, da Itapoan FM 97,5. Apesar de chegar com 20 minutos de atraso, ele teve tempo para falar sobre investimentos do estado, intervenções na área de segurança pública, obras e até mesmo sobre política.

A grande revelação ficou por conta do prazo estabelecido para entrega da ponte que vai ligar Salvador à Ilha de Itaparica. “O governador Jaques Wagner autorizou a manifestação de interesse. Dois consórcios apresentaram propostas. A secretaria de Planejamento está fazendo a análise para saber qual a melhor. Além disso, há o entendimento de incluir a obra no PAC 2. Com certeza, a capital precisa de uma nova saída. A ponte também vai reduzir para 400 quilômetros a distância entre Salvador e Ilhéus. Em outro momento, haverá uma nova rota para Brasília. O governador acredita que tudo fique pronta em três ou quatro anos”.

Antes disso, o secretário foi provocado pelo apresentador Zé Eduardo a apontar pontos positivos e negativos do governo. “A principal avaliação foi dada no período eleitoral, quando o projeto encabeçado pelo governador Jaques Wagner teve mais de 64% de aprovação popular. A Bahia vive um novo momento em que o desenvolvimento está aliado à questão social”, analisou.

Robinson Almeida ainda destacou a construção ou recuperação de quatro mil quilômetros de estradas, a requalificação do estádio de Pituaçu, ferrovia oeste-leste, Via Expressa, dentre outras realizações. Mas, também ressaltou o “fim da perseguição política”, que ele classificou como “renovação democrática”.

Pacto pela Vida - Sem usar a expressão pontos negativos, o chefe da Agecom disse que ainda há um déficit habitacional de 400 mil unidades, falou sobre a necessidade de aumentar a assistência à saúde pública e colocou a segurança pública como principal desafio. Mesmo assim, citou as intervenções no Nordeste de Amaralina e Calabar como parte de um grande projeto chamado de “Pacto pela Vida”.

Ao ser questionado por um ouvinte sobre o aumento da criminalidade no interior, o secretário garantiu que o governo tem uma “carta na manga” para combater o problema. “Estamos fazendo um planejamento estratégico para melhor a segurança pública no interior. Hoje, sabemos que 80% dos homicídios acontecem em 20 municípios. Esses serão os locais prioritários”.  

Sobre as eleições de 2012, Robinson Almeida reiterou que o governador Wagner pretende que apenas um candidato da base dispute a prefeitura de Salvador. Entretanto, sinalizou que o nome de consenso tem mais chances de sair da legenda ao qual é filiado. “Com Dilma na presidência e a continuidade do governo Wagner, essa é a chance do Partido dos Trabalhadores conseguir fazer pela primeira vez o prefeito da capital. Pelegrino é o nome do PT”.

Por fim, depois de mais uma intervenção de Zé Eduardo, o secretário comentou a declaração do ex-ministro Geddel Vieira Lima de que o estado promove uma “suruba política” ao cooptar nomes que faziam parte da oposição. “Acho lamentável esse tipo de vocabulário. Quando o PMDB fez parte do governo, o que se viu foi uma grande atração de prefeitos, vereadores e deputados para a sua base. Agora, não dá para criticar. É um processo natural da política”.

Foto: Edson Ruiz/Bocão News

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