Política

Obras no Aeroporto de Salvador ainda vão durar oito meses

Publicado em 10/03/2015, às 19h00   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Passageiros e comerciários do Aeroporto de Salvador ainda terão que aguardar mais oito meses para que as obras de requalificação sejam concluídas. Em audiência com o presidente da Infraero, a senadora Lídice da Mata (PSB) cobrou celeridade no processo, que já perdura desde 2012. A Infraero também alegou que aguarda a liberação de recursos do Orçamento da União deste ano.

Em janeiro deste ano, o Aeroporto de Salvador foi considerado o pior do Brasil, levando em consideração o tempo de espera no check-in, a oferta de transporte público, restituição de bagagem e até limpeza dos banheiros. De acordo com a Infraero a previsão é de pelo menos mais oito meses para que estejam concluídos itens como a duplicação das ilhas e guichês de atendimento, balcão de check-in, elevadores e escadas rolantes, entre outros.

Esta não é a primeira vez que a parlamentar se reúne com a Infraero para falar sobre o atraso das obras e questões relacionadas aos concessionários. Em outubro de 2013, a senadora já havia alertado para o prejuízo que as obras atrasadas estavam acarretando para comerciantes e usuários, antes mesmo da realização da Copa do Mundo de Futebol. "Agora está chegando o momento das Olimpíadas e ainda estamos pagando o preço dos atrasos, de Carnaval a Carnaval, um dos grandes momentos turísticos da Bahia", desabafou Lídice.

Ainda na reunião, o presidente da Associação dos Concessionários Aeroportuários de Salvador (ACAP), Franc Kragl Neto, pontuou a dificuldade enfrentada pelos comerciários do local. Ele lembrou a prioridade para as estruturas dos quiosques das lojas e sistema de exaustão, além da alteração do sistema de fornecimento e faturamento de energia elétrica, que impacta os custos dos contratos em vigor. Os comerciários alegam que, face à atual crise hídrica e o já considerável aumento do custo de energia elétrica em todo o País, é preciso rever as condições para que o comércio não seja mais impactado, elevando os custos, no final, para os próprios usuários/clientes.

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