Política

Jorge Viana pede prioridade no STJ para processo que envolve governador do Acre

Publicado em 13/03/2015, às 17h46   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Em discurso na tribuna do Senado, Jorge Viana fez um apelo ao relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Luiz Felipe Salomão, que nessa quinta-feira (12) autorizou abertura de processo de  investigação de Tião Viana, governador do Acre. O senador pediu que o ministro dê prioridade ao processo que envolve o petista. “É só o que o governador Tião quer. Ele só quer isto: que o caso dele seja apreciado o quanto antes. Ele vai pedir, ele vai pedir para esclarecer. Ele está pedindo para o caso dele ser apreciado. E se alguma culpa tiver, não haverá problema. Mas nós temos consciência, tranquilidade, certeza de que o nome de Tião Viana, ex-senador, governador do Acre, não deveria estar nesse mar de lama. Eu sei que há outros inocentes. Mas eu sei também que há culpados”, disse.
Para o vice-presidente do Senado, o pedido de investigação contra Tião Viana foi feito injustamente. “Esse processo poderia ter sido resolvido com um pedido de informação ao governador, com uma sindicância, mas, se a Justiça decidiu abrir inquérito, que não é condenação, e muito menos baseada na posição de dois criminosos que confessaram crimes – um diz uma coisa, outro diz outra coisa completamente diferente, nós confiamos na Justiça” ressaltou.
Jorge Viana desqualificou as acusações feitas por Paulo Roberto Costa, leu a nota divulgada pelo irmão e ressaltou que a doação foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Acre. “O Brasil inteiro precisa tomar cuidado, para que se possa apurar, não deixando nenhuma possibilidade para a impunidade, não deixando que nada escape da espada da Justiça, mas temos de tomar cuidado, quando estamos lidando com delação premiada. Essa coisa já é esquisita, “delação premiada”. Então, você ganha prêmio, se apontar o dedo contra alguém. É muito perigoso isso, porque se vai lidar com um bandido, com um criminoso, que pode ganhar muito, se apontar o dedo contra alguém”, criticou.

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