Política

Por falta de pessoal, OAS pode paralisar obra da 29 de março; Conder nega

Publicado em 25/03/2015, às 09h28   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Em março do ano passado, o então governador Jaques Wagner prometeu, como presente para Salvador, construir 30 obras de mobilidade urbana na cidade. Dentre elas, estava a construção de 12 quilômetros, que ligaria a BR-324, e seria chamada de Avenida29 de Março. “Ela vai passar pela Orlando Gomes, o Vale do Rio Jaguaribe e a Via Regional. Será mais uma ligação, uma interligação entre a BR-324 e a Paralela e, logo depois, até a Orla”, afirmou o ex-governador na época.
Mas, de lá para cá, muita coisa aconteceu. O escândalo de corrupção na Petrobras estouro e atingiu políticos e empreiteiras, a exemplo da Camargo Corrêa, Mendes Júnior e Galvão Engenharia. De acordo com o jornal Estado de São Paulo, na Bahia, a crise afetou o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, formado por Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki. 
Ainda segundo a publicação, a empresa demitiu 970 trabalhadores entre dezembro e janeiro. O governo estima que 100 mil trabalhadores possam perder o emprego devido às dificuldades econômicas que essas empresas vão enfrentar por causa da Lava Jato.
Responsável pela obra da Avenida 29 de Março, OAS vem enfrentando dias bastantes difíceis.  Segundo apurou o Bocão News,  a empreiteira teria demitido vários funcionários da obra. Em nota a reportagem, por meio da assessoria de imprensa, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) limitou-se a dizer que as denúncias mencionadas da Operação Lava Jato não possuem nenhuma ligação com as obras de implantação do Corredor Transversal II realizadas pela construtora OAS. 
Ainda segundo a Conder, o prazo previsto para a conclusão é o segundo semestre de 2017 e não há nenhuma alteração no cronograma de serviços.

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