Política

Com R$ 60 mil, vereadores já discutem aumento de verba de gabinete

Imagem Com R$ 60 mil, vereadores já discutem aumento de verba de gabinete
Duodécimo do exercício de 2015 da Câmara é de R$ 161 milhões, conforme TCM  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/03/2015, às 19h31   David Mendes (Twitter: __davidmendes)




Nos corredores, reajuste da verba de gabinete já é discutida

Com 43 vereadores, a Câmara de Salvador transfere todo o mês para os gabinetes dos edis pouco mais R$ 60,7 mil. Na Assembleia Legislativa da Bahia, os deputados aumentaram nesta terça-feira (31) o benefício de R$ 78 mil para R$ 92 mil mensais. No Legislativo soteropolitano, só com verba de gabinete o custo anual aos cofres públicos é de R$ 31,3 milhões.

Conforme dados obtidos pela reportagem, indisponíveis no Portal Transperência da Câmara, o recurso destina-se à contratação de assessores para atuação nos gabinetes dos vereadores. Os políticos podem contratar no mínimo 13 e, no máximo, 23 secretários parlamentares.

Além das verbas de gabinete, os vereadores da capital baiana contam mensalmente com R$ 4,2 mil “para o exercício do mandato”. Os benefícios são: vale-refeição de R$ 1,8 mil, ticket combustível de R$ 1,9 mil e R$ 500 para envio de correspondências. Anualmente, o Legislativo municipal repassa aos vereadores R$ 2,1 milhões.

Salários

Além de todas as benesses citadas, os edis soteropolitanos contam com salário de R$ 15.031 mensal. No total, a Casa gasta R$ 7,7 milhões por ano só com os subsídios dos 43 vereadores, equivalente a 75% do salário de um deputado estadual. Somando tudo, cada vereador custa aos cofres públicos por ano R$ 1,1 milhão.

Repasse

Conforme demonstrativo consolidado da prefeitura de Salvador para 2015, o repasse do Executivo para o Legislativo previsto este ano é de R$ 159,6 milhões. Já o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) informa que o duodécimo do exercício de 2015 é de R$ 161 milhões. Para a Alba, o governador Rui Costa (PT) já negou suplementação por conta da queda da arrecadação do Estado. Em Salvador, o prefeito ACM Neto (DEM) ainda não se posicionou sobre o assunto.

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