Política

Presidente do PT rebate Caiado e diz que ele deve se preocupar com Demóstenes

Publicado em 05/04/2015, às 12h01   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia, Everaldo Anunciação, rebateu as declarações do senador goiano Ronaldo Caiado (DEM) com provocações. Em reportagem veiculada na revista Veja, o democrata diz que o PT “abre as portas” para a corrupção ao comentar uma matéria feita pela semanal indicando que os três ex-ministros da Casa Civil do governo federal: José Dirceu, Antônio Palocci e Erenice Guerra enriqueceram após passarem pelo posto.

O caso mais recente é de Erenice, alvo da Operação Zelotes desencadeada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público que investiga um prejuízo superior a 19 bilhões de reais em esquema que assaltou os cofres do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do (Carf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda.

"Tudo isso vem da intimidade das pessoas que conviveram com Lula e Dilma. Ao ver que a corrupção era tão comum, aceita e defendida por eles, a geração do PT criou uma cultura de assaltar cofres públicos, se beneficiar pessoalmente e em campanhas. [...] Quando o mau exemplo parte do governante maior, não tem como ser estancado esse processo de corrupção. É um quadro de hemorragia generalizada", avalia o senador Ronaldo Caiado. "É incontrolável. Um governo feito pela clandestinidade, que assalta e arma contra o próprio governo. Não podemos ficar engessados por mais três anos e meio. Ou vamos acabar com essa saúva chamada PT, ou vão acabar com o Brasil", continuou o líder do DEM.

Everaldo Anunciação, ao rebater as insinuações do democrata, partiu para o ataque: “Caiado deveria responder ao que o comparsa Demóstenes disse sobre ele ter recebido dinheiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira para financiar campanha. Ele tem imunidade parlamentar para falar isso, mas não tem moral ou ética para falar de ninguém, muito menos do PT”.

O parlamentar goiano foi acusado pelo ex-senador e ex-procurador de Justiça Demóstenes Torres de ter campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010 financiadas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, preso pela Operação Monte Carlo deflagrada em 2012 pela Polícia Federal, mas que responde em liberdade ao processo.

Matéria publicada dia 4

Classificação Indicativa: Livre

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