Política

Depoimento de Vaccari na CPI da Petrobras não assusta PT, garante Solla

Publicado em 07/04/2015, às 06h49   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)


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O deputado federal Jorge Solla nega que a idade do tesoureiro do PT, Joao Vaccari Neto, à CPI da Petrobras, nesta quinta-feira (9), esteja tirando o sono dos petistas. Pelo cronograma Vaccari só seria ouvido mais adiante.  Um acordo, inclusive, havia sido firmado entre o presidente da CPI, Hugo Motta (PB), e o relator, Luiz Sérgio (PT-RJ). Porém, o vice-presidente da comissão, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), aproveitou viagem do titular ao exterior para antecipar o depoimento do tesoureiro do PT para quinta.

“Não há nada contra Vaccari, inclusive ele não era tesoureiro no período em questão. Ele não era nem da direção partidária”, defendeu Solla, que tem se destacado nas reuniões da CPI pelos acessos de explosão contar os colegas do PSDB e do PMDB.

Para ele, os dois partidos estão blindado o período da presidência de Fernando Henrique Cardoso (1998-2006). “Pedro Barusco (ex-gerente de Serviços da Petrobras) em depoimento não quis falar sobre o período. Apenas falou de 2003 para frente. E antes?”, questiona Solla.

O petista defende o fim das doações empresarias nas campanhas eleitorais. Bandeira do PT, o fi do financiamento privado não encontra abrigo nos parlamentares do PSDB e do PMDB. “Não adianta falar em combate à corrupção se eles não se mobilizam para acabar com esse que é um dos principais motivos de corrupção envolvendo as campanhas eleitorais”.

Publicada no dia 6 de março de 2015, às 13h

Classificação Indicativa: Livre

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