Política

Concursados da Polícia Civil recorrem a deputado para conseguir efetivação

Publicado em 08/04/2015, às 18h07   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Um grupo que representa os 800 aprovados no concurso de agentes da Polícia Civil de 2013 se reuniu com o deputado soldado Prisco, na manhã desta quarta-feira (8), na Assembleia Legislativa, no CAB. O objetivo dos concursados foi consegui um aliado na batalha pela efetivação dos novos servidores aos quadros da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O concurso deveria ser homologado há um ano, desde abril de 2014, mas até agora os policiais ainda aguardam um posicionamento do Estado. Se convocados, o número de agentes da polícia civil, delegados e escrivães subiria para 7.800, índice ainda inferior ao ideal que seria de 10.200 profissionais. 
“Este foi o primeiro concurso de policiais civis, ocorrido desde de 1997, e ainda assim os agentes de 2013 não foram convocados. O Estado, em efetivo, não acompanha a demanda que exige pelo menos mais 3 mil homens e mulheres. Basta dizer que a Bahia ainda tem 141 municípios sem agentes de polícia e delegados. Um absurdo”, reclamou o deputado soldado Prisco. 
Impunidade
A falta de efetivo valoriza a impunidade no Estado. Só para se ter uma ideia, segundo dados apresentados pelo próprio secretário de segurança pública, Maurício Teles Barbosa, divulgados em audiência pública na terça-feira (07/04), apesar do quadro efetivo de agentes da corporação não ter aumentado desde 1997, na Bahia, o número de assassinatos em 2013 (11.343) é 288% superior ao catalogada em 2005 (2.923). 
O Estado, em termos de elucidação dos crimes, segue a mesma tendência do país. Dos 223.451 no território nacional, apenas 32.637 (14%) foram investigados por agentes de polícia e 14.548 (6,5%) denunciados pelo Ministério Público (MP). “O dado é reflexo do déficit de três mil agentes de polícia na Bahia”, reclamou o soldado Prisco.
Publicada no dia 8 de abril de 2015, às 18h

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