Política

"Quem diria", diz Meire Poza sobre prisão de Luiz Argôlo

Publicado em 12/04/2015, às 06h32   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Uma das principais testemunhas da Operação Lava Jato, a contadora Meire Poza, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef, disse nesta sexta-feira (10), que ainda há "muitas milhas" a serem percorridas na investigação, que apura desvio de recursos da Petrobras e outros órgãos públicos, de acordo com informações publicadas pelo Estadão.
Segundo a publicação, documentos e depoimentos de Meire ajudaram a Polícia Federal a trilhar o caminho de recursos supostamente desviados para o ex-deputado André Vargas (sem partido, ex-PT), preso na última sexta-feira, na 11ª fase da Lava Jato, batizada de "A Origem". Aos investigadores, ela declarou que emitiu, a pedido de Youssef, duas notas fiscais que somam R$ 2,3 milhões em favor da IT7 Sistemas, contratada por órgãos públicos como a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Ainda de acordo com o jornal, Meire Poza reagiu com surpresa à notícia de que André Vargas e outros dois ex-deputados - Pedro Corrêa (PP-PE) e Luiz Argôlo (SD-BA), que ela chama de Bebê Johnson - também acabaram na carceragem da PF em Curitiba: "quem diria". Para ela, o que está ocorrendo na atual fase da Lava Jato é inédito e contribui para que os políticos levem a PF a sério. "Mesmo para políticos, pode ter consequências. Acho que é um bom começo", comentou, assegurando que nos seus depoimentos "falou" e "provou" a verdade.
Publicada no dia 11 de abril de 2015, às 8h

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