Política

Solla questiona ato de Imbassahy e ironiza: deputado, me bata um abacate

Publicado em 15/04/2015, às 07h13   Redação Bocão News (@bocaonews)


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O deputado federal Jorge Solla (PT) questionou nessa terça-feira (14) um requerimento apresentado à CPI da Petrobras, na Câmara Federal, pelo deputado federal baiano Antônio Imbassahy (PSDB) em que convoca um dirigente da Camargo Correa para prestar depoimento no colegiado. A empresa está envolvida no caso de corrupção da Petrobras e, por tabela, fez parte do consórcio Metrosal, que deu início às obras do metrô de Salvador e foi denunciado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por desvio de R$ 166 milhões na época em que o tucano era prefeito da capital baiana. 
O petista questionou, durante entrevista à Band News FM Salvador, as articulações que têm impedido convocações de pessoas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras e que supostamente teriam vínculos com políticos da oposição. “Temos tido muita dificuldade para que determinadas testemunhas importantes sejam ouvidas, como o Fernando Baiano, que não é baiano. O Fernando Soares tem uma blindagem e eu quero até entender o que está escondendo o Fernando Baiano e por que as bancadas do PMDB, do PSDB e do DEM não permitem que ele seja ouvido. A gente tem feito de tudo, não só o PT, os representantes do PSOL também têm reclamado e não conseguimos até hoje”, disse o deputado.
“Eu entrei no dia 18 de março com um requerimento na CPI da Petrobras para que o João Ricardo Auler, da Camargo Correa fosse ouvido e outros da empresa como Eduardo Hermelino Leite, Pietro Francesco Giavina Bianchi, Saulo Tadeu Vasconcelos, nenhum desses requerimentos foi aprovado. Chega agora, o ex-prefeito Imbassahy, no dia 13 de abril apresenta requerimento para ouvir o Dalton Avancini e o Dalton não é citado na Operação Castelo de Areia. Eu queria entender por que Imbassahy chega agora praticamente um mês depois que eu entrei com requerimento para ouvir os dirigentes da Camargo Correa que estão envolvidos não só no caso da Petrobras, mas também na Castelo de Areia do metrô de Salvador, nenhum dos nossos requerimentos é aprovado e ele chega querendo ouvir o Dalton Avancini que não é nem citado na operação. Ele pensou no único nome que estava no caso da Petrobras e não estava na Castelo de Areia para ouvir e diz que isso é prova da isenção dele... Por favor, deputado Imbassahy, me bata um abacate”, ironizou.
Nota originalmente postada dia 14

Classificação Indicativa: Livre

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