Política

Dia do Trabalhador: Coordenadora do Sindilimp-BA pede respeito aos terceirizados

Publicado em 02/05/2015, às 06h46   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


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Na avaliação da coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana da Bahia, Ana Angélica Rabelo, a categoria não tem muito o que comemorar neste 1º de maio, Dia do Trabalho.  A diretora da entidade que representa boa parte da mão-de-obra terceirizada na Bahia questiona os recorrentes atrasos nos salários dos funcionários e as dificuldades nas negociações com as pastas estaduais.
“É uma vergonha que todo mês sempre algum calote aconteça. Todo mês teremos que fazer manifestações para recebermos os salários e demais direitos trabalhistas devidos? Não temos o que festejar. Basta de passarmos vergonha com os calotes.  Se os patrões e o Estado não se envergonham em não pagar o que devem, os trabalhadores precisam  seus compromissos em dia e não suportam mais tanta humilhação. É como um sangramento que nunca acaba. Todos os meses é a mesma agonia para receber o que é de direito. O Estado precisa dar uma solução definitiva para esta situação”, argumentou Ana Angélica Rabello.
Além dos constantes atrasos no recebimento dos direitos trabalhistas no estado, a coordenadora do sindicato, no âmbito nacional, criticou a aprovação do Projeto de Lei nº 4330, que altera regras da terceirização.  “Não contempla a nossa categoria. Conseguimos muitos e importantes avanços ao longo da história, mas este projeto, desta forma, é um completo retrocesso”, declarou.
Publicada no dia 1º de maio de 2015, às 02h

Classificação Indicativa: Livre

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