Política

Odebrecht e outras empreiteiras acusadas na Lava Jato de olho em leilão de gado

Publicado em 05/05/2015, às 06h47   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



As empresas envolvidas na Operação Lava Jato terão posturas distintas na Exbozebu. Enquanto a Agropecuária Conquista, da Camargo Corrêa, decidiu desistir de comprar e vender no leilão de gado, a EAO, da Odebrecht, fará uma das disputas mais acirradas das noites de Uberaba.
O Ministério Público Federal incluiu a Odebrecht na lista do grupo de empreiteiras “permanentes”, ou "vips", que faziam parte do “clube” que fatiou obras da estatal entre 2004 e 2012. A Procuradoria citou, além da Odebrecht, 21 empresas como participantes do cartel de empresas formado para fraudar licitações, corromper agentes públicos e desviar recursos da Petrobrás. 
A Odebrecht integra a lista que a Petrobrás divulgou em dezembro passado de 23 empresas que estão impedidas preventivamente de serem contratadas ou de participarem de licitações na estatal petrolífera. O rol de empreiteiras cujo acesso aos contratos da Petrobrás está “bloqueado” foi elaborado, segundo a estatal, com base nos depoimentos de delatores da Operação Lava Jato: o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e os executivos Julio Gerin de Almeida Camargo, do Grupo Toyo, e Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, do Grupo Setal.

Entretanto, em contato com a redação do site Bocão News, a assessoria de Comunicação da Odebrecht informa que, diferentemente do que foi informado, a EAO Empreendimentos Agropecuários e Obras S/A é um investimento da família Odebrecht e não faz parte  da Organização Odebrecht.
* Com informações da Coluna Radar Online, da Revista Veja
Publicada no dia 4 de maio de 2015, às 15h

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