Política

Para além do toma lá dá cá, Michel é o articulador que Dilma precisa

Publicado em 09/05/2015, às 08h09   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)


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A saída de Pepe Vargas e a entrada de Michel Temer da articulação política da presidente Dilma Rousseff trazem os primeiros ganhos. Não apenas o PMDB fechado na questão do ajuste fiscal, como também o ferrenho opositor ao PT, o DEM.

“A articulação política não pode ficar restrita à base do governo, tem que ser com a oposição também. E esse é o diferencial de Temer”, avaliou o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), em conversa com o Bocão News.

Para além das questões econômicas e o famoso e velho ‘toma lá dá cá’, Temer era tudo que o governo federal precisava. O ajuste fiscal, que diminui os direitos trabalhistas conquistados a décadas, para tentar recuperar dinheiro, era a grande pedra no sapato de Dilma. A Medida Provisória foi aprovada com aperto, mas havia o risco grande de que não passassem. Ponto para Michel Temer.

Segundo Lúcio Vieira Lima, a manutenção de Pepe Vargas ou de outro petista na articulação política teria levado o governo a mais uma derrota no Congresso Nacional. “Michel foi presidente da Câmara três vezes, sabe manter o diálogo com o Legislativo, sabe dos problemas do Legislativo também”, assinalou.

Sobre o toma lá da cá entre o prefeito ACM Neto e Michel Temer, Lúcio diz desconhecer, mas pondera que se acontecer, ponto é para o prefeito de Salvador. “Se ele conseguiu liberação de verba, parabéns para ele. Com certeza não teria conseguido se ainda fosse alguém do PT na articulação politica”.

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Matéria originalmente postada dia 8

Classificação Indicativa: Livre

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