Política

CPI Máfia das Próteses: Solla explica critério para convocação de empresas

Publicado em 22/05/2015, às 06h41   Aparecido Silva / Adélia Félix


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Duas empresas baianas terão que comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito que apura um suposto cartel no mercado de próteses no país. A Medicicor e a Megamed, ambas com sede em Salvador, foram convocadas após aprovação de requerimento feito pelo deputado baiano e ex-secretário de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Jorge Solla (PT).

“Na sessão anterior, foram aprovados os requerimentos para chamar empresas do eixo Sul-Sudeste. Então chegamos à conclusão de que precisaríamos convocar empresas do Nordeste, onde os valores de próteses são os mais altos praticados no mercado e a Bahia é o estado que tem os maiores preços da região. A escolha das empresas não foi proposital, apenas pegamos algumas dentre as maiores distribuidoras”, relatou o parlamentar em conversa com o Bocão News. Além das duas entidades da Bahia, foram convocadas as empresas: Brasil Ortopedia Comércio e Importação de Produtos Cirúrgicos e a Promepe Comércio de Produtos Médicos, sediadas em Recife, Pernambuco; e a Top Implantes e Material Cirúrgico, de Campina Grande, no estado da Paraíba.

“Quero deixar claro que não existem suspeitas sobre essas empresas convocadas. O nosso objetivo é fazer um levantamento dos preços praticados, porque há informações de que existe uma discrepância muito grande no mercado. Para você ter uma ideia, na importação de próteses, o produto chega ao Brasil com um custo de R$ 2 mil, mas é vendido por valores entre R$ 15 e 18 mil”, contou o deputado, membro da CPI da Máfia de Órteses e Próteses na Câmara Federal.    

A reportagem tentou falar com as empresas baianas convocadas por Solla, mas as ligações não foram atendidas. 

Publicada no dia 21 de maio de 2015, às 13h

Classificação Indicativa: Livre

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