Política

Florence sobre prisão de Odebrecht: que não contamine o Brasil lá fora

Publicado em 19/06/2015, às 09h55   Caroline Gois (Twitter: @bocaonews)


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A prisão do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht e do presidente da Andrade Gutierrez, Otavio Azevezo, ação que faz parte da 14ª fase da Operação Lava-Jato, realizada na manhã desta sexta-feira (19), pegou de surpresa políticos e empresários brasileiros. A notícia que já repercute no plenário foi comentada pelo deputado Afonso Florence (PT), que conversou com o site Bocão News nesta manhã. "Mais uma prisão de empresário de caráter temporário porque não são prisões de condenação e sim para investigação. Os advogados têm questionado com muita contudência e considerado 
desnecessárias as prisões. A Lava Jato é uma operação que ocorre há um tempo e o importante é que seja levado a cabo de força e de forma célere, constituindo-se provas porque já houve erros", ponderou.
Entretanto, o petista admite a importância de que "possamos ter provas por inocência ou indiciamento e se evite uma contaminação política. Houve delações e não sabemos quem está dizendo a verdade. O importante é que a Lava Jato se conclua e, havendo provas, que seja feito o rigor da lei no corrupto".
Florence avaliou ainda que esta prisão de Marcelo Odebrecht irá repercutir negativamente para o país, mas espera que isso não contamine o Brasil lá fora, nomercado internacional. 
Lava Jato
No total, estão sendo cumpridos 59 mandados judiciais – 38 mandados de busca e apreensão, 9 mandados de condução coercitiva, 8 mandados de prisão preventiva e 4 mandados de prisão temporária em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Cerca de 220 policiais federais participam da ação. Entre os presos estão também os executivos Márcio Farias e Rogério Araújo, da Odebrecht, e Paulo Dalmaso e Elton Negrão, da Andrade Gutierrez. Todos eles serão levados à Superintendência da PF, em Curitiba.

Classificação Indicativa: Livre

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