Política

Com contas rejeitadas, Colbert Martins defende lisura da campanha

Publicado em 24/07/2015, às 09h12   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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O ex-deputado federal Colbert Martins (PMDB) teve suas contas da campanha do ano passado rejeitadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia. Ao Bocão News, o peemedebista disse nessa sexta-feira (24) que ainda não foi comunicado do parecer e que tem conhecimento apenas via imprensa, mas que está tranquilo quanto à lisura da sua prestação de contas.

“Já contatei o advogado Ademir Ismerim para verificar o que ocorreu, vamos analisar e estabelecer quais medidas cabíveis serão tomadas. Tenho absoluta tranquilidade que os recursos que entraram foram os mesmos que saíram. Se tiver algum problema de ordem técnica é o que se pode verificar, mas da parte que tange à lisura, estou tranquilo”, defendeu Martins.

Nessa sexta-feira (24), foi divulgada uma pesquisa eleitoral feita pelo Babesp, instituto ligado ao deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), que aponta a vantagem do prefeito Zé Ronaldo (DEM) na corrida pela prefeitura de Feira de Santana. No cenário abordado pelo “DataNilo”, Colbert aparece em terceiro com 10%. Mas o peemdebista diz que nunca se colocou como pré-candidato a prefeito da segunda maior cidade da Bahia. “Qualquer pesquisa a essa altura é uma mera sondagem, mas em nenhum momento me coloquei como candidato. O que eu falei foi que se tivesse a oportunidade, iria avaliar. Eu não estou na condição de pré-candidato, a eleição está muito longe”, minimizou.

Reeleição para cargos executivos – Durante a conversa com a reportagem do Bocão News, o peemdebista externou seu posicionamento a respeito da reeleição para cargos do Executivo como prefeito, governador e presidente. “Na maioria dos países, em qualquer circunstância, se o candidato for membro do Executivo ela tem que se afastar. O Brasil é o único país que essa condição não é considerada. O prefeito que quer se reeleger, por exemplo, se candidata e continua no cargo durante a campanha. Isso é pleitear a recondução com o poder de mando. Quem tem o poder de mando é o único que não sai. É preciso modificar isso”, defendeu Colbert.

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