Política

Vereadora quer dispositivos anti-explosivos em caixas eletrônicos de Salvador

Publicado em 10/08/2015, às 07h01   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


FacebookTwitterWhatsApp

O mês de julho na capital baiana teve seis casos de ataques a agências bancárias. Na Bahia, entre janeiro e julho desse ano, foram registrados 140 casos de ataques a caixas eletrônicos, sendo 88 explosões, 13 arrombamentos e 28 tentativas frustradas. 
Diante desse cenário, a vereadora Kátia Alves (DEM) decidiu apresentar o Projeto de Lei 228/2015 propondo que todas as agências bancárias de Salvador tenham um dispositivo que impeça a aplicação de explosivos nos caixas eletrônicos. De acordo com a vereadora, a explosão dos terminais bancários causam prejuízos tanto às instituições financeiras quanto à municipalidade, uma vez que as detonações comprometem, em muitos casos, os imóveis próximos ao local do crime. “A crescente utilização de explosivos demanda uma resposta imediata e eficaz do poder público. Por isso, é importante encontrar novas formas de coibir essa prática ilegal de consequências tão devastadoras”, argumentou.
"Qualquer marreta ou pé-de-cabra consegue abrir. Dilatando ali, eles conseguem jogar uma banana de dinamite. Já existe no mercado alguns dispositivos que, se colocados, eles não conseguem abrir o espaço no caixa eletrônico para jogar o explosivo", disse a democrata, que é ex-secretária de Segurança Pública da Bahia. "É uma coisa simples e que as instituiçõs financeiras terão a obrigação de instalar para evitar essa modalidade criminosa que está assolando não somente aqui em Salvador, mas tamém todo o estado da Bahia", contextualizou.
Em conversa com a reportagem do Bocão News, a legisladora contou que o projeto tramita inicialmente na Comissão de Constituição e Justiça e, se aprovado após passar pelos principais colegiados, deverá obrigar todos os bancos a terem o referido dispositivo. "A licença de funcionamento para os bancos só serão concedidos se os equipamentos tiverem o dispositivo. Os que já estão instalados vão ter até 180 dias para se adequarem", apontou.
Publicada no dia 9 de agosto de 2015, às 16h

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp