Política
Publicado em 11/08/2015, às 06h58 Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)
Que o vereador precisa da articulação em suas bases para poder trabalhar no jogo eleitoral, isso é comum, mas quando a prefeitura, com todo aparato administrativo começa a intervir e encostar outras lideranças nessas regiões, os vereadores eleitos pelas localidades começam a sentir o incômodo e medo de não conseguir reeleição ronda os futuros políticos. Esse foi o resumo da situação apresentada pelo líder do PTN na Câmara, vereador Toinho Carolino (PTN), ao comentar a debandada dos vereadores Beca e Kiki Bispo, que de opositores retornaram à base do prefeito ACM Neto (DEM).
"O prefeito começou a se mover contra os dois colegas que estavam se sentido pressionados. Tinha um tempo que eles conversavam com a gente sobre essa situação, mas a disputa com a máquina é desleal", disse.
De acordo com Toinho, ele também sente a mesma situação. "Eu sei que o prefeito tem entrado nas minhas bases com outras lideranças. Tentando pressionar. Mas isso faz parte do jogo. Eu como vereador de oposição assumo minha condição. Não é por isso que vou me jogar no colo do prefeito. Uma das funções dos vereadores é fiscalizar o Executivo e quem melhor fazem isso são os opositores. Assume meu papel", afirmou.
Ainda sobre a saída dos petenistas, Carolino, tristonho, confirmou que Beca e Kiki farão falta. "São dois amigos. Sei que a amizade continua, mas a bancada do PTN perde dois grandes políticos", discorreu.
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