Para o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), a discussão sobre um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff não está sendo priorizado para o Congresso Nacional e que tentar colocá-lo como uma prioridade seria o mesmo que "colocar fogo no país", afirmou o parlamentar, nesta segunda-feira (10), segundo informou o Brasil 247.
As declarações de Calheiros também poderiam ser vistas como indiretas para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e para o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Isto porque, enquanto o tucano defende novas eleições presidencias antes de 2018, o deputado federal tem trabalhado para "limpar" a pauta da Casa Legislativa, podendo assim, votar as contas de 2014 de Dilma.
O senador fez uma nova reunião em sua residência oficial com os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), voltando a criticar o alto número de ministérios. Segundo Renan, o Senado votará nesta semana, o projeto de lei que reverte a política de desoneração da folha de pagamento, e que passará a trancar a pauta da Casa na terça-feira (11).