Política

CPI: “É uma incoerência abismal”, critica Ribeiro sobre argumentos de Nilo

Publicado em 24/08/2015, às 16h41   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)



O deputado estadual Luciano Ribeiro (DEM) detonou as justificativas do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), ao negar a criação da ‘CPI da Wagareza’, que investigaria obras atrasadas desde o governo Wagner. Segundo Ribeiro “é uma incoerência abismal”, quando Nilo afirma que “não há fato determinado para a criação da CPI, já que as obras são de responsabilidade do governo federal”.

“O presidente vem com dois argumentos: o primeiro de que não tem fato determinado. Ora, obras paralisadas não é fato determinado? Ou há subjetividade nisso? Qual a indefinição que existe nisso? Outro argumento que me deixou estarrecido é que o presidente afirma que as obras são de responsabilidade do governo federal. Uma coisa não anula a outra. É uma incoerência abismal. Todos aqueles que tenham a mínima noção de administração publica sabem que obras com recursos federais precisam de recursos dos governos estaduais”, disse Ribeiro.

O parlamentar, ainda indignado, defendeu o papel da oposição. “Do que adianta ser oposição, ter o direito das minorias garantido na Constituição se não podemos exercê-lo? A oposição quer investigar e em nenhum momento a oposição lançou juízo de valor”, defendeu.

Outro oposicionista que indagou a decisão do presidente da Casa foi Hildécio Meirelles (PMDB) “Precisamos ser mais rígidos com as contas do poder Executivo”.

Herzem Gusmão (PMDB) também defendeu a continuação das visitas da bancada da oposição às obras paralisadas no interior do estado. “Temos que manter as visitas. A vigilância”, finalizou.

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