Política

Geílson cobra esclarecimentos sobre processos no Detran

Publicado em 27/08/2015, às 08h03   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)



A Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), presidida pelo deputado Alex Lima (PTN) já cobrou esta semana do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) agilidade para atender o pedido da bancada da oposição e enviar todos os contratos do órgã. Mas os parlamentares oposicionistas estão impacientes.
Nesta quarta-feira (27), o deputado Carlos Geílson, em processo de desfiliação do PTN, subiu à tribuna da Casa para reforçar a cobrança ao diretor do Detran, Maurício Bacelar, irmão do presidente estadual do PTN, deputado João Carlos Bacelar.  “Queremos saber como ocorre o processo de escolha das empresas que fazem a vistoria veicular do Detran”, bradou Geilson. 
De quebra, o já considerado ex-petenista ainda criticou o valor pago pela vistoria na Bahia e fez um comparativo com outros estados da federação. A vistoria veicular foi reajustada em 142%, passando de R$33 para R$ 80. “Eu tive o cuidado de fazer o levantamento das taxas de outros estados. E pasmem, senhores! São Paulo, que é o estado mais populoso do Brasil, o serviço de vistoria custa R$ 58,44. Nosso vizinho, Sergipe, cobra R$ 35,54, em Rondônia o custo é de R$ 42,53, Amazonas R$ 16,81. E, lamentavelmente, a Bahia é um dos estados que cobra mais caro pelo serviço”, criticou.
No seu papel como oposicionista, o deputado mirou o responsável pela nomeação do dirigente do Detran e da autorização final da Portaria que mais que dobrou o valor da taxa cobrada pelo serviço no estado: o governador Rui Costa (PT). “Eu gostaria que o governador reajustasse o salário dos servidores com esse mesmo índice que foi feito o reajuste das taxas do Detran”, provocou.
Sobre os credenciamentos das empresas para realizar vistorias no estado, o parlamentar tratou como “um grande mistério”. “Abrem pela Bahia a fora, com tamanha facilidade e nós não sabemos quais são os critérios adotados pelo governo para essa seleção. Não estou, com isso, afirmando que há ilicitudes, mas que precisamos de respostas para nossos questionamentos”. 
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