Política

Salvador está entre capitais ameaçadas com redução de investimento

Publicado em 09/09/2015, às 12h48   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



A um ano das eleições municipais, o cenário financeiro não é nada animador para os prefeitos que irão tentar a reeleição ou pretendem emplacar o sucessor. Os recursos destinados a investimento caíram em 9 das 10 maiores capitais, de acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.
A crise é o principal motivo para as quedas – que chegam a 84% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2014, em valores corrigidos pela inflação. A arrecadação de impostos municipais caiu sobretudo nas capitais do Norte e do Nordeste.
Os investimentos incluem despesas com obras públicas, aquisição de equipamentos ou instalações permanentes como escolas e postos de saúde. As quedas resultam em paralisação de obras e adiamento de novos projetos.
As maiores quedas foram registradas em Curitiba, Belo Horizonte e Salvador. Na capital baiana, o investimento foi de R$ 46,3 milhões – pouca mais da metade do que no primeiro semestre do ano passado. Um revés para o prefeito ACM Neto que volta as urnas em 2016. Em coletiva durante o desfile em comemoração ao 7 de Setembro, o gestor que a arrecadação de Salvador despencou de abril a agosto, mas a prefeitura conseguiu arrumar suas contas. “Felizmente, não precisamos sacrificar nenhum investimento ou paralisar qualquer tipo de serviço. Todos os projetos que foram iniciados com recursos do Município serão continuados e concluídos”, disse. Segundo o democrata, a sua gestão tem um compromisso inarredável com o equilíbrio fiscal. “Nós fazemos o dever de casa todos os dias. Eu acompanho de perto a arrecadação e controle a despesa, ajustando o que a gente gasta com aquilo que efetivamente arrecadamos. Cabe a cada um se organizar e se ajustar”, conclui.
O secretário da Fazenda, Paulo Souto, disse ao jornal que a queda é resultado de obras “que ainda não adquiriram a devida velocidade” e garante que só “novos projetos” estão sendo reavaliados, e ainda questiona os repasses do governo federal.

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