Solla diz que Imbassahy não explica suposto desvio de Pedra do Cavalo

Denúncias quase sempre acabam em bate boca. Mais um deles entre os deputados federais Antonio Imbassahy (PSDB) e Jorge Solla (PT). O petista encaminhou à CPI da Petrobras cópias de documentos da contabilidade extraoficial da Odebrecht do fim da década de 80, que aponta o pagamento de propina para políticos como percentual das obras executadas pela empreiteira naquele época. Na lista aparece Imbassahy, que é membro da CPI e é identificado com o codinome de “Almofadinha”. Ele é listado como beneficiado da obra da barragem de Pedra do Cavalo, na Bahia.

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Em revide a Solla, o tucano disse que o petista já foi condenado por calúnia e difamação. Em conversa com o Bocão News, Jorge Solla disse lamentar que o colega de parlamento tente desqualifica-lo ao invés de explicar sobre suposto beneficiamento com a obra da barragem de Pedra do Cavalo, quando o tucano era presidente do Conselho da Companhia do Vale do Paraguaçu (Desenvale), estatal que contratou a obra.

Solla disse, ainda, que não citou o nome de Imbassahy como sendo o ‘almofadinha’. O material, além de ter sido enviado à CPI, também foi encaminhado para a Polícia Federal. Sobre a condenação de calunia e difamação, Solla diz que foi processo movido por Paulo Souto, que se sentiu atingido por denúncias do petistas de que a saúde havia sido entregue em péssima situação à gestão do petista Jaques Wagner, com obras de hospitais inacabadas. “Tudo o que eu falei é verdade, mas, infelizmente, é assim que funciona a Justiça baiana”, afirmou Solla.

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