Política

Everaldo minimiza perda de espaço do PT em reforma ministerial

Publicado em 30/09/2015, às 10h19   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)



Com a urgência em arrumar a base de sustentação no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff ampliou o espaço do PMDB e diminuiu o do PT. Há quem diga que o partido do vice-presidente Michel Temer é quem vai, de fato, governar o Brasil. O PT viraria uma apêndice. Maldades à parte, por aqui as mudanças estão sendo vistas com bons olhos, sobretudo com a saída de Aloizio Mercadante na Casa Civil e a entrada do ex-governador Jaques Wagner. Pleito antigo do PT baiano e o do ex-presidente Lula, diga-se.

Segundo o presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, ter o espaço diminuído na estrutura do governo não é bom, mas há a necessidade das mudanças. “A presidente precisa faz a recomposição com o PMDB”, diz. Sobre a ‘brincadeira’ de que o partido de Michel Temer é quem vai governar o pais, Everaldo rechaça. “O governo não perde a autoridade. É um sistema presidencialista, é um governo de coalizão. Não é o governo do PT”.

Se o PMDB teve espaço aumentado na gestão, o ex-governador Jaques Wagner também terá um destino já acalantado pelos petistas baianos. Vai substituir Aloisio Mercadante na Casa Civil. Mercadante vai pra Educação no novo desenho ministerial. “A ida dele para a Casa Civil é quase um consenso. Isso não é demérito a Mercadante, ele já cumpriu a tarefa dele”, diz Everaldo para quem Wagner tem a capa de dialogar com as diversas forças do Congresso Nacional.

A reforma ministerial deverá ser anunciada nesta quinta-feira (1/10). O PT perde espaço com o desaparecimento de ministérios temáticos, como da Mulher, da Igualdade Racial e Direitos Humanos. O Ministério da Saúde também sai do partido e fica com o PMDB. Por telefone, Dilma demitiu ontem Arthur Chioro.

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