Foto: Zanone Fraissat/Folhapress/Reprodução
O mais novo delator da operação Lava Jato, o ex-vereador petista Alexandre Romano, afirmou em seus depoimentos que dividia propinas relativas ao Ministério do Planejamento com o ex-ministro Paulo Bernardo e com o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, entre os anos de 2010 e 2012. A partir de 2012, acrescentou o ex-petista, Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência também passou a se beneficiar do esquema.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, os investigadores da Lava Jato apontam que somente no Planejamento os desvios chegaram a R$ 51 milhões desde 2010.
Romano é acusado de receber recursos da empresa Consist, que foi contratada pelo Planejamento sem licitação em 2010 para avaliar a capacidade financeira dos funcionários atendendo a pedido de bancos interessados em oferecer empréstimos consignados.
Nos depoimentos, o ex-vereador citou a senadora Gleisi Hoffmann, do PT, que teria enviado um motorista particular para receber os recursos referentes à propina.
