Política

Base de Neto reage a ataque de Gilmar Santiago sobre audiência no dia do Enem

Publicado em 25/10/2015, às 10h55   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O presidente municipal do Democratas, Heraldo Rocha, e o primeiro vice líder do Governo na Câmara Municipal de Salvador e líder do DEM, Leo Prates, procuraram o Bocão News e reagiram aos disparos do vereador Gilmar Santiago (PT).  O petista afirmou que neste sábado (25), a realização da audiência pública do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) no dia da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a prova cabal de que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), não tem o mínimo interesse na participação da população e nem em aprofundar  discussão sobre a cidade que a maioria dos soteropolitanos quer.
“O PT não gosta dos pobres. Ele tem que explicar a população mais carente de Salvador a respeito do PDDU que cria a cota de solidariedade, um tipo de fundo voltado para a construção de residências para pessoas carentes. Será que nosso vereador está incomodado porque Neto tem o projeto Morar Melhor e agora ele é contra porque apoia a população mais pobre? O povo do PT gosta de banqueiro, de empresário rico”, dispara.
Já Prates afirma que esse ''é o PDDU mais debatido e democrático da história de Salvador, inclusive com a participação da oposição.  Diversas audiências públicas têm sido realizadas e o vereador pode ficar tranquilo, que o debate está sendo amplo. E as audiências são divulgadas visando o debate com a população".
Com relação ao "resgate social" embutido no novo PDDU, Prates salienta que a proposta é dar maior proteção para as Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis), que abrange comunidades como o Calabar, Gamboa e Nordeste de Amaralina, entre outras. 
Ele explica ainda que atualmente não há impedimentos para que a especulação imobiliária compre terrenos que viram empreendimentos no entorno das Zeis, e sendo assim, o morador não consegue comprar nada por perto com o valor que recebeu da venda do imóvel e vai se mudar para bairros longes de onde morava. "O PDDU proposto impede isto. Criando mecanismos que proíbem essas ações especulativas", finaliza.

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