Lúcio diz que PT levará PMDB junto para o buraco

O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) foi às redes sociais nesta quinta-feira (29) reclamar da movimentação da cúpula do seu partido e fez um alerta: “O PT vai levar o PMDB junto para o buraco, será que a cúpula não vê isso meu Deus!”, escreveu em sua conta no Twitter.

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O parlamentar baiano se referia às manobras feitas por petistas e peemedebistas na CPI dos Fundos de Pensão. De acordo com a revista Veja, a ida de José Carlos Bumlai foi barrada na CPI, que investiga fraudes em gestão de fundos de previdência complementar. Bumlai é amigo do ex-presidente Lula e peça-chave para explicar se o petista teve participação no escândalo de corrupção da Petrobras. Em acordo de delação premiada, o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, considerado o operador do PMDB, afirmou ter dado R$ 2 milhões em propina para Bumlai. Uma nora de Lula seria o destino final do dinheiro. Nesta quinta-feira, a convocação do amigo do ex-presidente era o primeiro item da pauta de votação.

Mas, em um movimento inédito, a bancada do PT na comissão acionou até os suplentes e compareceu em peso, colocando cinco parlamentares para votar contra o projeto. Em ato similar, o PMDB também chamou o time reserva e levou seis deputados ao colegiado. Outra manobra foi comandada pelo relator da CPI, o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR). Pela segunda semana consecutiva, a convocação do pecuarista Ao início da sessão, ele solicitou a inversão da pauta, colocando a votação de outro requerimento à frente e inviabilizando qualquer outra deliberação, já que a análise de projetos em plenário começou em seguida. Integrantes da comissão relacionam a estratégia a um pedido do líder do PMDB na Câmara, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), e ao presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encrencadíssimo na Lava Jato depois de também ser alvo da delação de Fernando Baiano. 

Em um outra postagem, Lúcio Vieira Lima criticou o manifesto em que o PMDB ataca PT e culpa Dilma pela crise. O peemedebista questionou o fato de o seu partido fazer críticas e permanecer com cargos no governo federal. "E porque não entrega os cargos?", questionou.