Política

Fora da comissão do impeachment, Lúcio critica “jogo de cartas marcadas”

Publicado em 07/12/2015, às 10h02   Rodrigo Daniel Silva (@rodansilva)



Os partidos irão indicar até à tarde desta segunda-feira (7) os nomes para compor a comissão que vai analisar o impeachment do presidente Dilma Rousseff (PT). Alguns deputados já foram confirmados, como o parlamentar baiano Arthur Maia do Solidariedade. 
Nesta segunda, o colunista Lauro Jardim informou que o líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, já havia fechado cinco nomes dos oitos da legenda para comissão. Muito embora tenha pedido, por meio de ofício, para integrar o colegiado, o deputado federal Lúcio Vieira Lima não participará da comissão.
 “Só estará lá quem for contra o impeachment. É um jogo de cartas marcadas. O líder está fazendo toda a articulação com o Palácio do Planalto”, criticou o peemedebista ao Bocão News.
Conforme informações de Lauro Jardim, o PMDB escolheu o próprio Picciani, além de Hildo Rocha, João Arruda, José Priante e Washington Reis para compor o colegiado. Faltam três, que serão escolhidos após conversas que Picciani na manhã desta segunda. 
Na avaliação do deputado Lucio Vieira, o Parlamento brasileiro só levara adiante o processo de impeachment da presidente se houver uma pressão das ruas. “O Congresso faz o que o povo quer. Então, só haverá impeachment se forem para cima dos parlamentares”, analisou. 
Os grupos que defendem o impedimento da presidente Dilma planejam um protesto contra o governo federal no próximo domingo (13). De acordo com Vem Pra Rua, o Movimento Brasil Livre (MBL) e Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, que organizam a manifestação, o ato tem como objetivo pressionar deputados e senadores a dor prosseguimento no Congresso ao processo de afastamento da petista da Presidência.  Em Salvador, o protesto está previsto para acontecer no Farol da Barra. 

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