Enquanto políticos do campo da oposição faziam manifestação no Farol da Barra, em Salvador, pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff (PT), os aliados da petista na Bahia recorriam às redes sociais para contra-atacar.
Para o deputado estadual Marcelino Galo (PT), o movimento a favor do impeachment é decorrente ainda da eleição presidencial de 2014. "Os derrotados não aceitam a derrota e insistem no 3º turno. São os de sempre, que não tem nenhum apreço pela democracia", postou Galo em seu perfil no Twitter, com o protesto de "Não vai ter golpe".
Na mesma linha de defesa, o deputado estadual Joseildo Ramos (PT) disse que não há ataque que tire a presidente e o PT do poder. "Não tem poder da mídia. Não tem parlamentar chantagista. Não tem ataque certo. Enquanto estivermos aqui, na luta, Não vai ter golpe", reforçou.
Ex-deputado e atual ouvidor geral do estado, Yulo Oiticica também se manifestou pela permanência de Dilma. "Há 47 anos era instituído o AI-5 que golpeu as liberdades democráticas, calando vozes com truculência e horror. E é com esta triste lembrança e com a convicção que não teremos um nova ditadura no Brasil que afirmamos: Não vai ter golpe", protestou.
Petistas e aliados da presidente Dilma Rousseff organizam um ato para o próximo dia 16, quarta-feira, no Campo Grande, em defesa da democracia e contra o golpe.
Publicada originalmente às 12h do dia 13 de dezembro
