Política

Jonga Bacelar e José Rocha enfrentam fúria da Fiesp

Publicado em 13/12/2015, às 19h55   David Mendes (Twitter: @__davidmendes)


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Jonga Bacelar e José Rocha
Os deputados federais baianos Jonga Bacelar e José Rocha, ambos do PR, foram alvos neste domingo (13) de uma campanha veiculada nos dois jornais de maior circulação do país.
A Federação das Indústrias do Estado de S. Paulo, entidade que reúne o maior conglomerado das principais empresas do Brasil, faz críticas aos deputados federais que foram a favor da inclusão da CPMF no Orçamento de 2016 do governo.  
“86% dos brasileiros são contra a CPMF. E mais de 1 milhão de pessoas já assinaram o manifesto e disseram NÃO ao aumento de impostos. Apesar disso, esses deputados incluíram a CPMF no Orçamento de 2016. Perguntem a eles por quê”, diz a peça publicitária, impressa nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. 
Além de Bacelar e Rocha, os nomes de mais 19 parlamentares são citados, entre eles o baiano e ex-ministro dos Esportes Orlando Silva, deputado federal pelo PCdoB de São Paulo. 
“Você votou neles: E é assim que eles agradecem: Votando a favor da CPMF e contra você”, critica a Fiesp, que convida a todos para participar do movimento "Não Vou Pagar o Pato", uma campanha contra novo aumento dos impostos no país.
A reportagem tentou falar com Bacelar e Rocha para saber “o por quê” deles indicarem a CPMF no Orçamento de 2016, mas os deputados não foram localizados até o fechamento da reportagem. 
No início de dezembro, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou a inclusão da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) na arrecadação de 2016. Conforme a matéria aprovada, o projeto orçamentário contemplará recursos com a arrecadação do imposto a partir de setembro do próximo ano, o que dá cerca de R$ 10,1 bilhões de receita para a União, em termos líquidos. A aprovação não significa que o tributo foi recriado, mas que o valor da arrecadação com ele foi incluído na proposta orçamentária. A proposta que recria a CPMF tramita na Câmara dos Deputados e ainda não passou pela primeira etapa de votação.

Páginas impressas da Folha e do Estadão deste domingo

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