Seis dos nove prefeitos nordestinos não assinam carta em apoio a Dilma

O prefeito ACM Neto (DEM) e mais cinco alcaides de capitais do Nordeste não assinaram a carta de apoio na qual 14 gestores manifestam repúdio à decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de autorizar a abertura do processo de impeachment contra à presidente Dilma Rousseff (PT). No total, treze gestores das 27 capitais brasileiras não endossaram o apoio à permanência da mandatária brasileira.

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Além do gestor soteropolitano, também ficaram de fora os prefeitos das capitais nordestinas João Alves Filho (DEM), de Aracaju, Rui Palmeira (PSDB), de Maceió, Geraldo Júlio (PSB), do Recife, e Firmino Filho (PSDB), de Teresina.

O manifesto, intitulado “Em defesa da democracia e das instituições brasileiras”, foi assinado por 14 prefeitos e entregue nesta segunda-feira (14) à presidente Dilma.

Os prefeitos que assinaram os manifestos foram o de Palmas, Carlos Enrique Franco Amastha (PP); de Macapá, Clécio Luís Vilhena Vieira (Rede); do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB); de Campo Grande, Alcides Bernal (PP); de Goiânia, Paulo Garcia (PT); de Fortaleza, Roberto Bezerra (PSB); de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT); de São Luís, Edivaldo Holando Junior (PDT); de São Paulo, Fernando Haddad (PT); de Porto Alegre, José Fortunati (PDT); de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT); Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT); e de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB).

“A banalização do uso do dispositivo legal do impeachment fragiliza as instituições e atenta contra a democracia. No pedido acolhido pela Presidência da Câmara dos Deputados não há atos ou fatos que respaldem o início de um processo dessa natureza. A peça se apoia em ilações e suposições que tentam, sem consistência jurídica, imputar responsabilidade à Presidenta da República, como em pedidos rejeitados anteriormente”, afirmam os prefeitos no texto.