Após o posicionamento da deputada federal Tia Eron (PRB) sobre o machismo que está por trás da viralização do caso de Fabíola, que tomou conta de um caso extraconjugal, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) concordou com a parlamentar e pediu que a bancada feminina na casa tenha uma postura enérgica em todos os casos similares de agressão física ou moral da mulher.
"Como uma mulher é espancada duas vezes pelo marido, um deputado federal, e a bancada feminina da Câmara, não reage coletivamente e energicamente contra esse ato? Como não apresentam uma moção de repúdio? Como a Procuradoria da Mulher não representa ao Conselho de Ética assim como fez a deputada Jandira contra o deputado Fraga, segundo ela,por uma agressão verbal? Me recuso a acreditar que seja pelo fato do seu partido ser aliado dela no Rio. Será que não era a hora para que expusesse o agressor e dessa forma servir de exemplo a sociedade que esse gesto é repugnante e deve ser punido exemplarmente?', questionou Lucio Vieira Lima.
A indignação do peemedebista também teve como alvo a presidente. "Não vi Dilma, que é uma mulher, demonstrar uma palavra de indignação, nem mesmo a ex-ministra da pasta das mulheres, nenhuma autoridade do governo , manifestar fortemente contra esse ato de agressão que foi transformado convenientemente em briga de amor", completou Lúcio Vieira Lima.
