Política

Governo é um leão que só ruge, não tem dente para morder, diz Lúcio

Publicado em 29/12/2015, às 06h24   Tamirys Machado (Twiter: @tamirysmachado7)


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A demissão de Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica, foi interpretada pelo PMDB como um “ponto fora da curva”, na relação do governo com a base “aliada” de Dilma Rousseff.
O deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB), que faz oposição ferrenha à Dilma Rousseff, afirmou ao colunista que a presidente só fez piorar as coisas, com a exoneração de Cleto. “O governo é um leão que só ruge, não tem dente para morder. Vai demitir alguém indicado por um infiel e vai ficar pior do que já é”, disse ao jornalista Lauro Jardim, da coluna do O Globo. Segundo o colunista o “Planalto deve manter a toada de fingir que não viu” e manter a ideia que não há racha na base aliada do governo. 
Fábio Cleto foi indicado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PDMB-RJ), e exonerado no início do mês, logo após Cunha ter autorizado a abertura do processo de impeachment contra a presidente. Na época circulou nos bastidores do Planalto que foi uma forma de retaliação à Eduardo Cunha. A situação aumentou ainda mais a relação fragilizada entre o PMDB, que deveria ser o principal partido da base aliada do governo federal, e a presidente Dilma. 
Publicada no dia 28 de dezembro de 2015, às 19h01

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