Aliados de ACM Neto rebatem Afonso Florence por provocação contra prefeito

O primeiro fim de semana do ano segue apimentado entre troca de farpas entre inimigos e aliados políticos do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Após a dura crítica do deputado federal Afonso Florence (PT) – que culpou Neto pelo aumento da tarifa da passagem de ônibus após um réveillon milionário – o vereador Henrique Carballal (PV) e o presidente municipal do DEM, Heraldo Rocha, foram pra cima do petista, líder da sigla na Câmara Federal.

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Rocha, ao comentar as declarações de Florence, primeiro ressaltou a realização da festa de cinco dia na Praça Cayru.  "O prefeito ACM Neto fez o melhor Réveillon da história de Salvador. Uma festa para o povo, mas que foi financiada pela iniciativa privada. Agora o deputado Florence não gosta de povo como o PT como um todo. Ele deveria defender os servidores públicos contra a crueldade de Rui Costa, o pior governador da história da Bahia para o funcionalismo", disse.

"Neto criou o Bilhete Único, o Domingo é meia e Salvador ficou mais de um ano sem aumento de ônibus . Agora se Dilma, Lula e o PT não tivessem quebrado o Brasil na base da corrupção talvez não tivesse inflação galopante nem aumento de ônibus", analisou. "Felizmente essa época da impostura e da mentira que Florence representa está acabando", finalizou o ex-deputado.

“A vovó não sabia que agora ela vai ter que pagar pelo metrô”

Vereador Henrique Carballal, ironizando peça publicitária do governo do estado em resposta ao deputado federal Afonso Florence

Para Carballal, o presente que o governo do estado deu aos soteropolitanos foi o a tarifa do metrô. “Não sei se o deputado Afonso sabe, mas o aumento da tarifa de ônibus foi acordada com o metrô, responsabilidade, hoje, do governo do estado. A gestão de Rui deu esse presente de início de ano aos soteropolitanos. A vovó da propaganda não sabia que agora ela vai ter que pagar pelo metrô”, criticou.

“Repito: o aumento da tarifa é normal. Acontece gradativamente e estava prevista em contrato”, continuou. “A mobilidade de Salvador poderia ficar mais barata se o estado subsidiasse, mas não faz e agora quer reclamar”, completou.

Para o ex-petista, o seu antigo colega de agremiação quer tirar o foco daquilo que classificou de “sucesso do réveillon”. “A festa movimentou muito a economia de Salvador e região e sem o apoio do governo do estado”, disse.

Publicada no dia 2 de janeiro de 2016, às 16h