Política
Publicado em 03/01/2016, às 09h20 Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)
Uma das especulações mais esperadas que sonda a política soteropolitana e seus bastidores em 2016, muito mais do que se o PT deve ou não lançar candidatura própria, é a vaga de vice do prefeito ACM Neto (DEM).
Um número razoável do seu secretário é amplamente especulado por boa parte dos entendidos e dos mais próximos ao Palácio Thomé de Souza – Fábio Mota (PMDB); Bruno Reis (PMDB); Luiz Carreira (PV); Silvio Pinheiro (SD) e Guilherme Bellintani (PPS) – mas Célia Sacramento (PPL), atual vice-prefeita, pelo que tudo indica, ganhou novas credenciais para também topar na disputa. A informação foi confirmada pelo próprio democrata em entrevista na edição deste domingo (03) do jornal A Tarde.
“Temos vários nomes que podem se credenciar, inclusive Célia”
ACM Neto, em entrevista ao jornal A Tarde, sobre as credenciais da sua atual vice para a eventual chapa de reeleição
Quando indagado sobre a conjuntura do tema, afirmou que a discussão atual do seu grupo passa pela confirmação da sua reeleição e só depois conversará com os partidos aliados. “Lembrando-se que, em qualquer hipótese, deve-se respeitar uma posição de Célia, que é minha vice e não ficaria nem elegante eu estar especulando sobre vice, tendo uma relação boa com ela”, disse. “Temos vários nomes que podem se credenciar, inclusive Célia”, completou.
Por falar em Célia, a vice, em entrevista ao Bocão News, na última semana, durante os festejos do Reveillon de Salvador, confirmou que está trabalhando para tal. “Não é o momento para falar de filiações, mas hoje sou vice-prefeita e estou trabalhando para me manter no cargo”, disse. Já em março do ano passado, também ao Bocão News, a integrande do PPL afirmou que já havia sido convidada.
IMPEACHMENT
O prefeito também foi questionado a respeito do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rouseff (PT), mas o chefe do Palácio Thomé de Souza preferiu se apartar do tema. Afirmou que seu foco atual é na gestão local. “Tenho que cuidar da minha administração”, disse. “Tenho procurado inteiramente o que está acontecendo em Brasília (...). Torço para que a gente possa superar a crise, que o assunto do impeachment passe para o bem ou para o mal, acabe rápido. Mas essa é uma decisão do Congresso, não tenho emitido opinião sobre isso”, declarou.
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